sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ESTETICA DO OPRIMIDO - Sinestesia do poema



LAMA DA VIDA
Estância, 15 de abril de 2010
Caindo a chuva
Mais uma vez bate o desespero daquele que sofre,
Que mora, que morre
Nas entranhas da terra fria;
Barraco desaba,
Criança que chora
E a chuva que chove,
Que mata
E que busca na fúria da noite
Derruba e destrói.

O homem que vê
Que senti
Que tudo que tinha se foi
Na enxurrada de lama
E promessas feitas por outros que seguros estão
Nos seus castelos de sangue e suor dos oprimidos.
O homem que vai buscar na esperança a força que tem,
Prá depois construir os seus castelos de sonhos.

A chuva que cai
O homem que vai,
Vai olhando um futuro incerto talvez,
O homem que vai
Que luta que cai...
...desistir jamais!
A chuva que cai,
Cai...
      Cai...
 Cai...

AUTOR: SANTISTA


Por: Tarcisio Ramos



Um comentário:

  1. Eu gostei muito de apresentar, e de toda preparação dos poema, dos passos, da dança e dos som e espero apresentar mais.

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